O capítulo Mateus 21 da Bíblia é um dos mais significativos e ricos em ensinamentos espirituais. Aqui, serão abordados os principais versículos, bem como suas explicações, resumos, reflexões e mensagens de significado espiritual.
Com este estudo detalhado, você poderá descobrir o contexto histórico dos eventos que ocorreram, como a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, a purificação do templo e o desafio dos principais sacerdotes e dos anciãos.
Além disso, você irá se aprofundar nas parábolas dos dois filhos, dos lavradores maus e do banquete de casamento, que contêm importantes ensinamentos sobre a obediência a Deus, a responsabilidade de cuidar da “vinha” de Deus e o papel de Jesus como a pedra angular da fé cristã.
Contexto do Capítulo Mateus 21
O capítulo Mateus 21 ocorre durante a última semana da vida de Jesus na Terra. É um momento crucial tanto em sua missão quanto no desenvolvimento da história bíblica. A situação em que Jesus se encontrava era tensa e desafiadora. Ele havia sido profeta e líder religioso em sua cidade natal, mas agora estava no centro das tensões políticas e religiosas de Jerusalém.
No início do capítulo, Jesus entra em Jerusalém montado em um jumento, recebendo aclamações de uma multidão de seguidores.
Durante os próximos dias, ele enfrenta desafios e questionamentos de líderes religiosos, ensina em parábolas e realiza milagres impressionantes. O capítulo culmina com Sua prisão e crucificação.
Entre os eventos mais notáveis do capítulo Mateus 21, além da entrada triunfal, está a purificação do templo. Jesus expulsa os vendedores de animais e dinheiro das instalações do templo, alegando que a Casa de Deus havia sido transformada em um covil de ladrões.
Ele também ensina a parábola dos lavradores maus e a parábola do banquete de casamento, ambas com lições importantes sobre a obediência a Deus e a importância de aceitar Seu convite para um relacionamento pessoal.
Em resumo, o capítulo Mateus 21 é um momento crucial na vida de Jesus e na história bíblica. Mostra-nos um homem corajoso e determinado, disposto a enfrentar os poderosos e a lutar por sua causa.
Sua mensagem de amor divino e convite para um relacionamento pessoal com Deus é tão importante hoje como era naquela época.
Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém
No capítulo 21 do livro de Mateus na Bíblia, encontramos a descrição da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento de grande importância para o cristianismo.
O relato começa com Jesus instruindo dois discípulos a trazerem um jumento e um jumentinho, que foram colocados sobre suas roupas para que pudesse montar.
Com isso, Jesus cumpriu a profecia do Antigo Testamento que dizia que o Messias chegaria a Jerusalém montado em um jumento.
As pessoas que estavam ao redor de Jesus cortaram ramos de árvores e os espalharam pelo chão, saudando-o como rei e proclamando “Hosana ao Filho de Davi!”.
O ato simbólico de estenderem seus mantos no chão indicava a disposição de dar tudo o que tinham a Jesus, reconhecendo sua autoridade e poder.
O evento da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém está registrado em diversos versículos da Bíblia, incluindo Mateus 21:1-11, Marcos 11:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19.
Significado da Entrada Triunfal
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é um evento repleto de significado espiritual. Ela anuncia a chegada do Messias tão esperado pelos judeus e o início de sua jornada final em direção à cruz.
A escolha de um jumento como meio de transporte é vista como um símbolo de humildade, já que este animal era utilizado por pessoas comuns e não por reis ou líderes poderosos.
Além disso, a atitude de Jesus ao entrar na cidade em um jumentinho destaca seu amor e compaixão pelas pessoas simples e humildes, demonstrando que ele veio à terra para cuidar dos mais necessitados.
A entrada triunfal marca o início da semana que levaria à Páscoa judaica e ao cumprimento final de sua missão divina.
A entrada triunfal de Jesus também é um lembrete para os cristãos de que Jesus é o rei dos reis, o Salvador da humanidade e o Senhor de suas vidas. Ela representa a importância de reconhecê-lo como tal e de proclamá-lo com alegria e reverência.
“Hosana ao Filho de Davi!”
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é um evento marcante na história bíblica e cristã, repleto de simbolismo e significado espiritual. Que possamos sempre lembrar da magnitude desse acontecimento e reconhecer Jesus como nosso rei e Salvador.
Purificação do Templo
No capítulo 21 do livro de Mateus, há um relato da purificação do templo. Esse evento ocorreu quando Jesus chegou em Jerusalém pouco antes da Páscoa. Ele entrou no templo e expulsou os vendedores e cambistas que estavam lucrando com a venda de animais e a troca de dinheiro.
Para entender o significado da purificação do templo, é importante observar que o templo era o lugar onde Deus habitava com Seu povo. A presença de vendedores e cambistas na área sagrada do templo era uma profanação do lugar de adoração.
Jesus, ao expulsá-los, estava mostrando que o lugar onde Deus habita deve ser puro e livre de impurezas. Ele estava purificando o lugar para o verdadeiro culto a Deus.
A purificação do templo também foi um ato simbólico de Jesus, que estava prenunciando Sua própria morte e ressurreição. O templo seria destruído e reconstruído em três dias, assim como o corpo de Jesus seria crucificado e ressuscitaria ao terceiro dia.
Ao purificar o templo, Jesus estava apontando para Sua própria morte e ressurreição como o caminho para a adoração verdadeira.
“Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração. Mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’.” (Mateus 21:13)
A ação de Jesus em expulsar os vendilhões do templo não foi uma explosão aleatória de raiva. Foi uma expressão de Seu amor pela casa de Seu Pai e Sua determinação em purificá-la para a verdadeira adoração.
Esse evento se tornou um ensinamento importante sobre o significado da santidade e pureza de Deus.
Parábola dos Dois Filhos
Jesus contou a parábola dos dois filhos para ensinar sobre obediência a Deus. Na história, um pai pede a seus dois filhos para trabalharem na vinha. O primeiro filho diz que não vai, mas depois muda de ideia e vai trabalhar. Já o segundo filho diz que vai, mas acaba não cumprindo com sua palavra.
O significado da parábola é que aqueles que professam sua fé em Deus, mas não praticam suas palavras, são semelhantes ao segundo filho.
Enquanto aqueles que, mesmo inicialmente hesitantes, acabam por seguir o caminho de Deus, são como o primeiro filho que, mesmo relutante, fez a vontade do pai.
“Nem todo aquele que diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas apenas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
Portanto, a parábola dos dois filhos deixa claro que é importante praticar a obediência a Deus em nossas vidas, em vez de apenas professar nossa fé verbalmente. Além disso, também ensina que Deus valoriza aqueles que, mesmo hesitantes no início, acabam seguindo Seus ensinamentos com simplicidade e humildade.
Parábola dos Lavradores Maus
A parábola dos lavradores maus é uma das histórias mais famosas e impactantes do capítulo Mateus 21. Nessa passagem, Jesus conta a história de um proprietário que planta uma vinha e a aluga a alguns lavradores para cuidarem dela enquanto está fora.
Ao retornar para assumir o controle da vinha e colher seus frutos, o proprietário envia seus servos para receber sua parte, mas eles são agredidos e mortos pelos lavradores maus.
Depois de enviar mais servos, que também são tratados com violência, o proprietário decide enviar seu próprio filho, na esperança de que os lavradores o respeitem e lhe deem a parte justa. Porém, os lavradores maus conspiram e matam o filho do proprietário, acreditando que, assim, a vinha será deles.
“A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos” (Mateus 21:42).
A história é uma representação simbólica da relação entre Deus e Seu povo, representado pelos lavradores maus. Assim como os lavradores maus rejeitaram e mataram os servos e o filho do proprietário, o povo de Deus rejeitou os profetas enviados por Ele e, finalmente, rejeitou Seu próprio filho, Jesus Cristo.
A parábola nos ensina sobre a responsabilidade que temos em cuidar da “vinha” de Deus e em dar a Ele a parte justa que Lhe é devida.
Também nos alerta para a consequência da rejeição daqueles que Deus envia para nos guiar e nos corrigir. É um lembrete poderoso para valorizarmos e respeitarmos a autoridade divina em nossas vidas.
Ensinamentos sobre a Pedra Angular
Em Mateus 21, Jesus fala diretamente sobre a pedra angular, um conceito importante para entender a base da fé cristã. A pedra angular é a pedra fundamental que dá suporte a toda a construção, simbolizando a base sólida e inabalável sobre a qual a fé deve ser construída.
Jesus ensina que Ele é a pedra angular rejeitada pelos construtores, mas que se tornou a principal pedra de esquina na construção da Igreja.
Essa mensagem é poderosa, pois mostra que mesmo que Jesus tenha sido rejeitado pelos homens, Sua liderança e ensinamentos continuam a ser a base da fé cristã.
O papel de Jesus como pedra rejeitada
Jesus foi rejeitado pelos homens, mas Ele é a pedra fundamental nas construções da fé de todos os cristãos. Esse ensinamento é importante porque mostra que a fé cristã não se baseia em homens ou instituições, mas em Jesus Cristo.
A rejeição de Jesus pelos homens não diminui Sua importância ou autoridade como a pedra angular na construção da Igreja.
Ampliando a mensagem da pedra angular
A mensagem da pedra angular é tão poderosa que se aplica não apenas à fé cristã, mas também à vida em geral.
A base sólida e firme representa a importância de ter uma fundação robusta e confiável em todos os aspectos da vida.
Isso significa que, independentemente das dificuldades ou rejeições que possamos enfrentar, devemos permanecer firmes em nossos valores e convicções, assim como Jesus permaneceu firme em Sua missão, mesmo quando foi rejeitado pelos homens.
Desafio dos Principais Sacerdotes e dos Anciãos
No Capítulo 21 do livro de Mateus, Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, expulsou os vendilhões do templo e ministrou aos que o procuravam para ouvir seus ensinamentos. Isso provocou a ira dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo, que questionaram sua autoridade e o desafiaram a explicar de onde vinha seu poder e autoridade.
“Com que autoridade fazes isso? E quem te deu essa autoridade?” (Mateus 21:23)
Jesus, então, respondeu com uma parábola, questionando a autoridade dos líderes religiosos e ensinando sobre a importância da obediência a Deus.
“Também eu vos perguntarei uma coisa e, se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João donde era? Do céu ou dos homens?” (Mateus 21:24-25)
Os líderes se recusaram a responder, pois temiam as reações do povo, que acreditava que João Batista era um profeta. Em seguida, Jesus lhes contou outra parábola, a dos dois filhos, para mostrar que a obediência a Deus é mais importante do que a aparência de justiça.
Os líderes religiosos continuaram questionando Jesus, e Ele lhes contou a parábola dos lavradores maus, onde ensinou que Deus é o dono da vinha e que os líderes religiosos deveriam ser responsáveis por cuidar do povo, mas estavam mais preocupados com seus próprios interesses.
“Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus será tirado de vós e será entregue a um povo que dê os seus frutos.” (Mateus 21:43)
Por fim, Jesus contou a parábola do banquete de casamento, onde enfatizou que a salvação é oferecida a todos, mas que muitos rejeitam o convite de Deus.
Com seus questionamentos, os principais sacerdotes e os anciãos tentaram desacreditar a autoridade de Jesus, mas acabaram por revelar sua própria falta de compreensão e obediência a Deus.
Autoridade de Jesus
Essa passagem é uma demonstração clara da autoridade de Jesus como mestre e líder espiritual. Suas parábolas e ensinamentos revelam a profundidade de sua sabedoria e conhecimento das Escrituras, e sua capacidade de desafiar os líderes religiosos de seu tempo.
Questionamentos
O desafio dos principais sacerdotes e dos anciãos revela a importância de questionar e examinar as questões espirituais de forma crítica e honesta. No entanto, o exemplo desses líderes religiosos mostra que as perguntas devem ser feitas com a intenção de aprender e crescer espiritualmente, e não para tentar desacreditar ou desviar os outros de sua fé.
Parábola do Banquete de Casamento
A parábola do banquete de casamento é contada em Mateus 22:1-14 e apresenta uma analogia sobre o Reino dos Céus. A história é sobre um rei que preparou um grande banquete de casamento para seu filho e convidou muitos convidados.
No entanto, quando o banquete estava pronto, os convidados recusaram o convite e não compareceram.
Como resultado da recusa dos convidados, o rei enviou seus servos para convidar pessoas das ruas para o banquete, disponibilizando roupas adequadas para todos os convidados. Um dos convidados, no entanto, não estava vestido adequadamente e foi expulso do banquete.
O significado dessa parábola é que Deus convida todos para o banquete do Reino dos Céus, mas muitas pessoas recusam o convite ou não se preparam adequadamente para o evento. O convite de Deus está aberto a todos, mas é necessário se preparar adequadamente para participar do banquete.
Essa parábola também ensina sobre a responsabilidade pessoal e a importância de aceitar o convite de Deus para a salvação. Todos são convidados, mas é necessário aceitar o convite e estar preparado para participar do banquete.
Além disso, a parábola destaca que a salvação não é baseada em privilégios ou status, mas em aceitar o convite de Deus e estar preparado para a vida eterna.
Em resumo, a parábola do banquete de casamento ensina sobre a importância de aceitar o convite de Deus para a salvação, estar preparado para o Reino dos Céus e não vacilar na fé.
O convite de Deus está aberto a todos, e Ele deseja que todas as pessoas desfrutem do banquete que Ele preparou para todos.
Conclusão
Em resumo, o Capítulo Mateus 21 da Bíblia é uma fonte de ensinamentos e reflexões profundas para os cristãos.
Através da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde Ele foi aclamado pelos seus seguidores, e da purificação do templo, onde Ele demonstrou sua indignação com a profanação do lugar sagrado, aprendemos sobre a natureza divina de Jesus e sua autoridade como o Filho de Deus.
Através das parábolas dos dois filhos e dos lavradores maus, Jesus nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e da responsabilidade que temos de cuidar de Sua vinha.
E ao falar sobre a pedra angular, Ele nos mostra que mesmo sendo rejeitado pelos homens, Ele é a base fundamental da nossa fé.
Por fim, na parábola do banquete de casamento, aprendemos que o convite de Deus está aberto a todos, independentemente de sua origem ou status social. Esses ensinamentos são valiosos para todos nós e nos lembram da importância de seguir a vontade de Deus em nossas vidas.
Reflexões finais sobre o capítulo
Ao refletir sobre o Capítulo Mateus 21, os cristãos são convidados a se perguntarem como estão vivendo suas vidas em relação aos ensinamentos de Jesus. Eles estão sendo obedientes a Deus e cuidando de Sua vinha? Eles estão aceitando o convite de Deus para o banquete de casamento?
Este capítulo nos lembra da natureza divina de Jesus e da importância de seguir seus ensinamentos.
Ele nos desafia a viver nossas vidas de acordo com a vontade de Deus e a ajudar a construir Seu reino na Terra. Que possamos ser fiéis a Ele e seguir seus ensinamentos todos os dias de nossas vidas.
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